algures por aí... na objectiva de markinhobelmont
Da janela da minha ilusão soalheira
Sinto o fresco de uma corrente azul
Varrer-me os olhos salpicados de sono
Onde amotino muitas vontades cruas.
É a fuga à força de ficar observador
É o perder a calma sôfrega demarcada
É a forma do contexto obrigação
Para pesar na consciência amalgamada.
Vejo-me marcado, vulgar número de cidadão
De serviço aos interesses lá fora citados
Olvidado , mas requisitado de decisões
Balanceio de perguntas por definir.
Viro páginas, persigo traços e vultos
Golpeio contradições cínicas urdidas
Acalmo clarões ...escrituras ansiosas
Dito finais ávidos de consumo acirrantes.
Perco-me nos corredores da sociedade
Pergunto-me do ontem já prescrito
Avalio-me na escala da vivência
E descanso, quando a vontade não quer!
in - Momentos (by OUTONO) 2008
Nota:Há dias...que preciso desabafar com ela...a escrita!