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https://youtu.be/IhAFEo8DO2o

sábado, dezembro 06, 2008

Um dia...como outro...

meeting room Pictures, Images and Photos



gentileza da net

Por vezes há palavras que marcam um momento.
Tinha acabado de chegar à reunião matinal, para aferir resultados e projectar novos desafios...
Alguém exclama : - "Agora...ou nunca !"
Estava encontrado o mote para o desassossego da possível calma da manhã chuvosa.

No fascínio do passar lento do tempo
Há esperas decididas desafiadoras
De amanheceres agitados irradiantes
De saudações velozes e muito ausentes.

A reunião marcava pontos de interrogação sucessivos e, formas distraídas como exercícios de matemática polivalente...carenciada.
Na pausa "obrigatória"...

Olha-me, desafia-me, roga-me...mostra-te
Sensação de raciocínio premente e folgado
Força nativa de resposta adequada célere
Sorriso fugido de um caminho seguro.

Duas horas passaram e, a revolta instalara-se, na divisão aleatória dos "pelouros" essenciais.

Sempre o mesmo fôlego e desfecho ousado
Sempre a mesma rotina e sórdido alarido
Sempre o mesmo momento de fuga silvestre
Agora...ou nunca, mostra-me o deserto!

Aprendera, mais um "grão paradigmático" da grande lição do conhecer...
Num "flash" de memória...recordo pequenos nadas de um provérbio mundano

Nunca digas tudo o que sabes...
Nunca dês tudo o que tens...
Nunca faças tudo o que podes...

Nunca julgues...sem julgar...

No caminho dos papéis a representar...pergunto-me incrédulo:
- Agora ou nunca...porquê ? O calendário rasga-se todas as manhãs, o sol consumido envergonha-se todos os dias e, a lua continua a mentir com cara de "menina gorda" ...

Momentos - OUTONO - 2008

terça-feira, dezembro 02, 2008

Acontece...

Castelo Lichtenstein, construído originalmente no século XII e reconstruído no XIX. Os castelos são um dos ícones da Idade Média no imaginário das pessoas Pictures, Images and Photos



photo by Ana Carolina

Vaguear nas ameias do castelo virtual
Olhar a guerra dos movimentos da sociedade
Esculpir conselhos e artefactos de defesa
Receber dardos inflamados de incertezas.

Folhear sensações e paradigmas...talvez
Avançar na corte fria do encolher de ombros
Esgrimir aguarelas repetidas e estéreis
Vincar zelos cordatos e apanhar desmazelos.

Expressar registos fundos de hipóteses
Sufragar plêiades de incrédulos sermões
Frutar aromas e alquimias trôpegas.

Cansar de ensinamentos tristes mesclados
Caminhar sobre magmas de preconceitos
Até ao cair do pano do teatro da vida.

Acontece - OUTONO - 2008