Ontem, olhei o mar no abraço de sempre
E o limite era o sonho almejo de amanhã
Quando o hoje nascesse e fosse sol quente
No fresco de uma leitura de palavras doces.
O velho caminho da praia, resistia aos passos
E o areal "comido" pelos temporais das marés
Mostrava as flores impossíveis no cristal areia
Na mistura do jade base...fóssil milenar.
No descanso vulcânico da falésia nascida
Apenas encontrei o fulgor da tua sombra
No velho e típico chapéu...guardião solar.
Nem o borbulhar das ondas era semelhante
Nem as rochas eram escultura contorno
Nem o sonho era o teu olhar mar...amanhã!
in MOMENTOS - by OUTONO - 2010