No fresco da memória saudade temporal
Fui até à aula de botânica improvisada
E armazenei (m)ares do planeta ainda verde
Na réstea de um olhar amigo que é azul.
Inebriei-me no teu bater lento e majestoso...
Ouvi os segredos latentes das nuvens pluviais...
... o eco das rochas salgadas e submersas de "estórias"
...e apenas comentaste: - estás a pensar em quê?
...respondi: - se amanhã fosse... ontem...
...lembro-me do teu sorriso...
E, fiquei a ouvir o barulhar fiel da onda
Na carícia do areal...
in MEMÓRIAS - by OUTONO - 2011