My music...

https://youtu.be/IhAFEo8DO2o

segunda-feira, dezembro 17, 2012

FALTAS DE UM TEMPO


FALTAS DE UM TEMPO

Faltam-me letras para completar a palavra tempo...
Duvido que tenha minutos suficientes para esse horário...



in MAR DE SENTIDOS - José Luís Outono - 2012 - Ed. Vieira da Silva

Programa LER POESIA da RDP INTERNACIONAL, por ISABEL DA NÓBREGA.

 Transmissão de 13 de Nov. 2012

 Foram lidos três poemas meus, um deles - FALTAS DE UM TEMPO

http://www.rtp.pt/programa/radio/p1693/c98827

sábado, dezembro 08, 2012

segunda-feira, novembro 05, 2012

APRESENTAÇÃO PÚBLICA DA OBRA POÉTICA - "RIO DE DOZE ÁGUAS"



Permitam-me dar a conhecer o meu último projecto em co-autoria.


APRESENTAÇÃO PÚBLICA DA OBRA POÉTICA E FOTOGRÁFICA
 "RIO DE DOZE ÁGUAS", no dia 24 de Outubro de 2012 ,
 no
AUDITÓRIO DO ALTO DOS MOINHOS - LISBOA



Com os poetas: 

António Gil
Carlos Campos
Cláudio Cordeiro
Francisco Valverde Arsénio
Joaquim Monteiro
João Morgado
José Gabriel Duarte
José Luís Outono
José Maria Almeida
Lília Tavares
Maria João Saraiva
Paulo Eduardo Campos


Com fotografias de:

Afonso de Mello e Costa, Alexandra Wolfs, José Alpedrinha, Helena Maria de Oliveira, Paulo Eduardo Campos (capa), José Luís Outono (contracapa),  Rita Pais, Pedro Galhano, mariam, António Tavares, Inês Saraiva e Ricardo Pereira.





O PREFÁCIO DO POETA JOAQUIM PESSOA, FOI ( É ) UMA "NAVEGAÇÃO SEGURA"





DOZE ESTILOS DE ESCRITA, DOZE AMIGOS, NOVENTA E SEIS POEMAS,
DOS QUAIS, DOZE SÃO FOTOPOEMAS




Dois amigos, dois co-autores e responsáveis do impulso e concretização deste sonho:
 Lília Tavares e Carlos Campos, adms. da Pág.
"Quem Lê Sophia de Mello Breyner Andressen"




A leitura de um dos oito poemas da minha participação



...
Escrevo-te nos jardins secos de amor efémero
Leio os livros impossíveis do teu ignorar
E ouço apenas os uivos invisíveis do partir.
...
                                                                                   (excerto)


"A FESTA FOI BONITA...PÁ"... como entoaria feliz, Chico Buarque.
 Fica a memória.
 Um abraço.




Fotos gentilmente cedidas por Soledade Centeno, António Tavares e mariam.

sexta-feira, setembro 28, 2012

SABORES DO TEU CORPO


SABORES DO TEU CORPO




ouvi os sabores do teu corpo tímido


nos prazeres explícitos das leituras carentes


dias sem marcas fugidios e provocadores


latitudes proibidas em correrias apelo




meu amor de todas as luas fiéis visíveis


perfuma-me os desejos outonais...todos


desce de cena e zanga-te na minha pele


em trilhos seda ocultos e privados




por favor amedronta os medos fáceis


olha os tempos d'ontem não fluentes hoje


e deixa os teus poros escreverem calor




neste conforto de ditar-te doces hiatos


as sílabas agridem a intempérie cativa do sonho


e desaguam em momentos suspensos...



in MOMENTOS - José Luís Outono - 2012 ( a publicar)

segunda-feira, setembro 10, 2012

QUASE OUTONO


Quando não sei...sei, que por enquanto é “quase Outono”...

 ...é no cair da noite
 que o meu dia nasce
 nos sóis da lua oculta
nas etéreas maresias
 dos meus olhares...

 ...é no cair da noite
 que o meu corpo declama o teu
 na fome da tua sede
 nos sentidos cegos
 às vezes...

 ...é no cair da noite
 que me encontro sereno
 na justeza do apelo vontade
 fluente nos sonhos
 que me agitas...

Caio...neste perfil de ânsia...sufoco-me nas notícias austeras...grito-me impaciente e, espero-te apenas. Quando não sei...sei, que por enquanto é “quase Outono”.

 in MOMENTOS - José Luís Outono - 2012 ( a publicar )

José Luís Outono

quarta-feira, agosto 15, 2012

SILÊNCIOS


Porque perguntas pelo amor, se o sentes...quando te navego?
 Porque ficas em silêncio, se o grito é o eco da alma interior?
 Porque lutas contra espelhos declamadores de realidade, se o amor é gémeo de desejos?
 Porque apagas as palavras, que escreves nos odores do nosso jardim, se as flores já são adultas e, o sol  antecipou o nosso dia?
 Não sei...se calhar nem tu sabes...nem o vento do nosso passar...



in MOMENTOS - José Luís Outono - 2012 ( a publicar)

quinta-feira, agosto 02, 2012

FORTUITOS



FORTUITOS

 viajei na planície
dos teus olhos
enquanto segredavas
 ao meu desejo
 o mapa do teu corpo



in MOMENTOS - José Luís Outono - 2012 - ( a publicar )

quarta-feira, julho 18, 2012

CAMINHOS VEDADOS

CAMINHOS VEDADOS

Repouso nesse encontro da tua inóspita fantasia
Vejo apenas sinais proibidos de caminhos vedados
Uma navegação intensa que recusa o desencalhe
Forças ditas cansaço meros ruídos agridoces.

 Debruço-me no olhar exausto do sol imaginário
 Nem os sons marcantes das tuas vestes pressinto
 E os diálogos são fissuras e mares inglórios
 Vulcões ditadores de estados incomuns de sítio.

 Nem os aparos enrouquecem na escrita d'ontem
 Nem as colmeias seduzem o mel dos corpos
 Nem os campos amotinam as urbes de prazer.

 Exercito simples rascunhos nos confins revolvidos
 Bebo a seiva das árvores na tentativa de frutar
 E o poema sobe ao palco completamente desnudo.

in MOMENTOS - José Luís Outono - 2012 - ( a publicar )

segunda-feira, julho 02, 2012

CALENDÁRIO


CALENDÁRIO

Olhei o calendário da tua presença
Com a vontade de ser fim de semana...
E no rasgar lento do cair nocturno...
Vi o eclipse da tua sombra melodia.

Escrevi-te um olhar longo e ameno
Na esperança do folguedo agitado...
No embalo de pensar autêntico...
Polvilhaste a minha sede corada.

São sonhos...meu amor acordado
De tanto perfume de vida comum
Na tangente dos ciclos cruzados...
No infinito livro...hoje diário...

Almejo-te sombra de pecado fiel
Até ao nascer do nosso crepúsculo...
Fujo-te embriagado de suores doces
Na penumbra da saudade útil...

Como é bom...esse horizonte escalvado
No golpeio à indiferença com o certo...
Tropeças-me no entrecho das palavras
E flamejas o doce nosso Vénus...


in "DA JANELA DO MEU (A)MAR" - José Luís Outono - 2011 - EDIÇÕES VIEIRA DA SILVA

segunda-feira, junho 18, 2012






 AO ACASO...ESCREVO-TE


 ...o vermelho azulou o correr de um rio cheio de saudades, nos traços de um odor "prisioneiro" da margem acolhedora.


 ...as flores declamaram o quebrar de um verso, no som da noite, nas pinceladas de uma chuva provocadora.








 ...os diálogos calados, romperam-se em sonata de tempos inquietos, na liberdade de um torpor corporal pleno.


 ...no longe dos sentidos frios, o mar sentenciou continuar a esculpir luares, onde lábios segredam faróis orientadores e, um adeus é um compasso de segundos no próximo escrever.



 Nota: pequenos excertos de um romance a ensaiar. José Luís Outono - 2012

segunda-feira, junho 11, 2012

VESTI O SOM DO TEU POEMA



VESTI O SOM DO TEU POEMA 

 Vesti o som do teu poema cor
Na fome da manhã conhecida 
Ali no arvoredo despido do céu
No ribeiro crescente do teu sorrir 

Um a um cada frutar do teu desejo
Cedem na viagem das minhas mãos
Aroma do teu resguardo provocador
Nos hinos loucos dos sinos cúmplices

Como é bom ler-te em cada verso
Nos poros lacrimejantes da tua enseada
Até ao brotar do orvalho cristalino

Como é luzente o teu beber sôfrego
De lábios perdidos em mares bálsamo
Como é bom amar quando me perco em ti…




in MOMENTOS - José Luís Outono - 2012

terça-feira, junho 05, 2012

pequenos nadas...



resta o ruído
da
ondulação

o sopro
 do
vento

ainda
o perfume
alfazema



a mudez
 do
olhar

e o velho
 farol
submerge

no mar beijo
 do
nevoeiro



in MOMENTOS - José Luís Outono - 2012 ( a publicar )

terça-feira, maio 22, 2012

LIBERDADE CAMPESINA




LIBERDADE CAMPESINA

 Nas águas da tua liberdade campesina
 Rasgo os lábios já secos da clausura
No arar de sulcos periódicos de tortura
 Onde mares cúmplices teimam em não amar

 Em cada flor brigante de vida errante
 Deixo um recado eterno sem retorno
 Em cada vento apátrida do amor que foi
 Na caverna hoje solar sem dimensão

 Nem os cânticos dos tempos solares
 Dilatam as certezas de falas coerentes
 E destroem os épicos dos enredos farsa

 Nos abraços do fado d’ ontem esquecido
 Nasce o pó d’ hoje tormento irrespirável
 E caduca o encontro cruzado de corpos



                                                                                              in MOMENTOS - José Luís Outono - 2012 (a publicar)

segunda-feira, maio 14, 2012

NOVO LIVRO - MAR DE SENTIDOS


Na maré do sonho, perfumo-me ainda de vontades, em palavras "MAR DE SENTIDOS", onde escrevo sorrisos, dores, falas e telas de diálogos mudos deste mundo, em jangadas de olhares soltos, nos desertos da lua, na urbe austera, nos sóis perdidos ou simplesmente no acto de amar um amor, que escrevo e apago, ao som de um piano ora pena atrevida nos mares sempre azuis, ora papel sedento e aberto, onde mergulho .

CATIVO

Bebi no teu sabor solstício primaveril
A fome que matou a invernia deste olhar
De gritar rouco, pelos poros borbulhantes
Navios de cartas labiais sôfregos e sós.

Penetrei ousado no teu júbilo de ser
Senti-o conjugar sonetos enamorados
De flores com jardins de pólenes carnudos
Em leirões de ânsias crepitantes e únicas.

E o suor é perfume que depura o interior
E os olhos são infinitos de cores a explorar
E a boca morde-se em rios de pétalas húmidas.

Sobra apenas o minuto de ontem esfumado
Hoje cativo de juros sem métrica e modelo
Porque escrever é insuficiente para este (a)mar.


in MAR DE SENTIDOS - José luís Outono - EDIÇÕES VIEIRA DA SILVA
 Apresentação pública a 19 de Maio 2012


Obrigado, por me ajudarem a aportar nesta ilha de criatividade...onde acredito e vivo.
                                                                                                                                    José Luís Outono

sexta-feira, maio 04, 2012

AFLUENTES DE QUESTÕES


Aquela gota de mar
Inundou-me de paz
E segredou-me poemas rio
No sonho de uma falésia perdida

Pergunto-me porque te escrevo, se o mar me foge e a caligrafia esfuma-se no areal?

Palavras inférteis cansadas
Cartazes feéricos em lamento
Manifestações meros compromissos
Nas ruas com métrica forçada


Pergunto-me porque ainda brinco com os teus cabelos no imaginário do azul, se a cor dos teus lábios é inerte?

Solstícios odores navegantes
Palácios de lezírias sem fim
Flores silvestres guardadas
Em bolsas de existência banida


Pergunto-me porque sonho com o verbo sonhar e, não soletro mais que a primeira pessoa do indicativo presente?

in MOMENTOS - José Luís Outono - 2012 ( a publicar )

quarta-feira, abril 11, 2012

SABOR A POESIA



in MOMENTOS - José Luís Outono - 2012 (a publicar)

sábado, março 31, 2012

LIVRO




folheio um livro na sede de leituras soltas
e sonho nas páginas do teu corpo mel
onde pontuei tantos parágrafos continuados
em traços de flores labiais carentes do teu cair
nas razões inquietas de mares nunca iguais
no desassossego paz sem capa ou índice
nos poemas mudos de prazer sem medos
nos delírios do teu abraçar verbo
nos olhos sem rima em sorriso doce
nos brotares das raízes interiores gritados
nos substantivos febris de estórias mãos
…o livro esgotou
e a cor do céu tingiu-se de chuva carpida
no apagar da tinta azul permanente
no esboço indefeso de palavras quebradas
…abro um livro para ler em sabores unos
e não consigo passar do capítulo
de uma noite que nunca foi




in MOMENTOS - José Luís Outono - 2012 - ( a publicar )

quarta-feira, março 28, 2012

NA PRESSA DO VIVER...





Num mundo de pressas, aquele simples grão de areia, tinha corrido mundo entre oceanos bravos e sóis escaldantes...entre "mares chão" e "espelhos prata" de rios afluentes.

Nunca tinha regateado um estatuto, ou até um simples lugar para estacionar no final da viagem. Perdido no meio de outros grãos, sentia-se um pouco à sorte de um estar sem estar...

Na última maré...um vento mais forte segredou-lhe empurrões e, encontrou uma sombra amiga. A mão desco...nhecida, acariciou-o lentamente, até ao jogo final de o devolver ao mar...

Tinha descoberto a palavra saudade. Saudade de um local algures entre o amor e o perder. Essa fronteira do nada, onde um pequeno grão de areia... faz a diferença do momento... do mundo... da vida...

Nota: pequena reflexão escrita no meio de grãos de areia, onde esculpi com o indicador a palavra - MAR. Estado líquido imenso, estado simbólico presente, versão incompleta de um léxico solto, verbo livre ... por vezes salgado.




in MOMENTOS - José Luís Outono - 2010 (a publicar)

quinta-feira, março 15, 2012

GOTAS D'ALMA


in MOMENTOS - by José Luís OUTONO - 2011

sexta-feira, março 02, 2012

MATINAL


in MOMENTOS - José Luís Outono - 2012 (a publicar)

quinta-feira, fevereiro 23, 2012

AUSENTE




quase brincadeira de menino ávido
o vento baila com as folhas do meu diário
e apaga as palavras que não existem
como um passar indiferente
resto-me na calma do tacto para lá do mar
enquanto tento neste lugar oposto
ouvir as rimas apócrifas que nem ousaste
e os sorrisos que esqueceste por querer
nas carícias que ousas dizer oníricas
nas liberdades evocadas de ti como segredos
na altivez da censura como argumento
no esgrimir pendular do insensato
que o rasgo do teu longe casulo
seja um partir onde te banhes feliz
por aí nesse talvez do teu tempo
porque o meu sempre foi teu
e nunca o avistaste ou sequer ancoraste


in MOMENTOS – José Luís Outono – 2010 – ( a publicar)

segunda-feira, fevereiro 20, 2012

SIMETRIAS IMPOSSÍVEIS ?



desejei-te um verbo promissor
cresceste no seu conjugar
e esqueceste o presente
em passados nunca sepultados
porque vivos de negações
caminhos cruzados de dores
onde rasgas o cetim
do nosso texto
em páginas ditas separadas
de fugas sem futuros
nem condicionais

o pretérito perfeito
perde o mérito da saudade
em sequelas e inventos
sem eco coerente
nem pontuação que faça crédito
ou términos aliviadores
de exclamações
nunca interrogações
ou leituras gizadas de imagem
onde perguntas...eu respondo
eu pergunto e tu...não respondes



in MOMENTOS - José Luís Outono - 2012 - (a publicar)


terça-feira, fevereiro 14, 2012

CABELOS PÉTALAS



tecia os meus prazeres
nas pétalas dos teus cabelos
e sorria aos calores
do teu beijo cascata
apelos ao precipício abraço
como tonalidade suave
a cobrir o pano cru do teu receio
fingido…
palavras alma dos silêncios pausados
eram esquecidas por vontades mãos
nos recantos de leituras únicas
como livro sem ordem
onde cada capítulo fosse nota inicial
onde cada descobrir fosse uma nascente
e o adeus símbolo encerrado no esquecimento
porque amar é um lembrar presente


in MOMENTOS – José Luís Outono – 2012 – ( a publicar )

sexta-feira, fevereiro 10, 2012

OLHOS MAR





OLHOS MAR

deixo apenas que os teus olhos mar
sejam a calçada do meu seguir
e as tuas mãos nascente
a fonte que alimenta o meu anuir
de um beijo escrito
frente ao infinito corporal
enchente de espuma amor
e sabor de manhãs framboesa

deixo apenas que o teu abraçar
seja o alicerce de um grito mel
raiz de um dizer flor
mesmo nos invernos frios
na lenha que aquece o romper
no segredo dos lábios carícia
nos cabelos de etéreas seduções
no caminho...seguro...onde caminho





sábado, fevereiro 04, 2012

OLHO ESTE ESPELHO DA VIDA




Olho este espelho da vida...às vezes baço e impreciso
Não reconheço o olhar...tais as rugas e o sorriso só
Não reclamo...nem limpo a imagem...para melhor ver
Nem exclamo o sintoma do velho encolher de ombros .

Caio no recanto da leitura viciadora...no embalo nocturno
De mais um compasso calendário...de mais um sentir
E rasuro contos, capítulos perdidos em páginas loucas
Destinos ...apenas sonhos...sem eco ou alento frágil...

Adormeço no colo da cegueira fadiga...por olhares adentro
Nestes mares de luas perdidas...desencantos parágrafos
Até ao despertar ...quase sismo ou tornado revolto grito...

O tempo esgota-se...cai-se na rotina de olhar o tempo fugir
Já não leio para aprender...nem retenho o poema saudade
Já não ouso o segredo da cor azul ...apenas sei...ficar .



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