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segunda-feira, junho 18, 2012






 AO ACASO...ESCREVO-TE


 ...o vermelho azulou o correr de um rio cheio de saudades, nos traços de um odor "prisioneiro" da margem acolhedora.


 ...as flores declamaram o quebrar de um verso, no som da noite, nas pinceladas de uma chuva provocadora.








 ...os diálogos calados, romperam-se em sonata de tempos inquietos, na liberdade de um torpor corporal pleno.


 ...no longe dos sentidos frios, o mar sentenciou continuar a esculpir luares, onde lábios segredam faróis orientadores e, um adeus é um compasso de segundos no próximo escrever.



 Nota: pequenos excertos de um romance a ensaiar. José Luís Outono - 2012