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segunda-feira, julho 27, 2015

PÉTALAS PRATA





Pétalas prata


Cumpliciei o teu anoitecer, lânguido tormento da saudade, que exarou o regresso à
nascente.
Nas pétalas prata do teu dormir, cuidei do envolver suave até ao sopro do beijo voo.
Os deuses das tuas metáforas bebem agora a espuma do sigilo, em ânsias regimentais
únicas.
Gostei da comoção táctil do teu segredo e confidenciar o meu ousar numa loucura
mergulho, que elegeste.
Bem-hajas sibilo natureza, por abrires as portadas da minha leitura salina.


in MARGINÁLIA - col. poesia
José Luís Outono - MAIO / 2015

edita-me.pt

5 comentários:

Jaime Portela disse...

Excelente prosa poética.
Gostei imenso.
Um abraço, caro Outono.

Mar Arável disse...

Sempre para lá de todos os azuis

Mar Arável disse...

Sempre para lá de todos os azuis

OUTONO disse...

Meu caro Jaime Portela, um abraço muito grato!

OUTONO disse...

MAR ARÁVEL...abraço muito grato!